Pesquisa com 4.430 municípios brasileiros mostra ainda que em 81% deles não há CAPS, que é a porta de entrada para o tratamento da dependência pelo SUS.
São Paulo – Nesta segunda-feira (7), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou os dados da segundapesquisa sobre a presença do crack nas cidades brasileiras. Dos 4.430 municípios que responderam os questionários, 84,4% afirmaram enfrentar problemas com a circulação de drogas. Transtornos devido à circulação do crack são comuns em 93,9% e para 90,7%, esse tipo de droga representa o principal problema para a prefeitura.
Segundo o relatório com os dados dapesquisa, o consumo de entorpecentes é uma questão social que invade outras áreas, como saúde, segurança pública e educação. Conforme as prefeituras, aumento de furtos e roubos, da violência doméstica no campo e nas cidades estão relacionadas ao crack, que está substituindo o álcool entre os trabalhadores rurais em muitas localidades.
O relatório da CNM aponta ainda a carência de equipamentos de apoio em muitas cidades, como Conselhos Municipais Antidrogas (Comad), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Núcleo de Apoio à Saúde (Nasf) e Conselho tutelar.
Segundo o relatório com os dados dapesquisa, o consumo de entorpecentes é uma questão social que invade outras áreas, como saúde, segurança pública e educação. Conforme as prefeituras, aumento de furtos e roubos, da violência doméstica no campo e nas cidades estão relacionadas ao crack, que está substituindo o álcool entre os trabalhadores rurais em muitas localidades.
O relatório da CNM aponta ainda a carência de equipamentos de apoio em muitas cidades, como Conselhos Municipais Antidrogas (Comad), Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Núcleo de Apoio à Saúde (Nasf) e Conselho tutelar.
São Paulo
Das 556 prefeituras paulistas que responderam à pesquisa, 510 afirmam enfrentar problemas com a circulação de drogas. Em 143 dos municípios não há CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), em 142 deles não existe CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), unidade que oferece serviços especializados e continuados a famílias e indivídiuos em situação de ameaça ou violação de direitos. Em 154 faltam Núcleos de Apoio à Saúde Familiar (NASF). E entre 455 cidades paulistas ainda não foi constituído o Conselho Municipal Antidrogas.
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