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sexta-feira, 15 de março de 2013

Quadrilha que roubava caminhonetes no RN é desbaratada pela Policia de Barauna


Em operação realizada nos dias 08 e 09/03/2013, a Polícia Civil de Baraúna, com o apoio da polícia Militar da cidade, recuperaram nas cidades de Russas e Quixeré no estado Ceará, dois veículos roubados na Região Oeste potiguar, sendo uma Caminhoneta tipo F-4000 vermelha, de placas HUN-5508 e uma Pick-up tipo Saveiro azul, de placas DBO-3860.

Os veículos foram roubados nas cidades de Governador Dix-Sept Rosado e Pau dos Ferros, respectivamente, e levados primeiramente para Quixeré onde é feito o desmanche e em seguida para sucatas na cidade de Russas onde são vendidas as peças.

A Polícia Civil já vinha investigando a quadrilha, que é responsável pelo de roubo de cerca de 10 caminhonetas F-4000, desde de Janeiro de 2013 e identificou os integrantes da mesma. Na operação foi preso a pessoa de “Antônio Gilderlan Ferreira de Melo”, responsável pelo desmanche dos carros, feito na sua própria casa na Zona Rural de Quixeré.

E ainda foram conduzidos para a Delegacia de Russas-CE, onde foi lavrado o flagrante, mais duas pessoas para prestarem esclarecimentos, por serem eles os responsáveis por uma das sucatas onde são revendidas as peças dos carros roubados no RN, sendo ainda identificados mais dois elementos da mesma região, que são os principais receptadores desse tipo de veículos roubados e que a Polícia Civil prefere não divulgar os seus nomes para não atrapalhar o restante das investigações.

As investigações continuam agora no sentido de localizar os elementos que praticaram e praticam roubos pela região, e que também já se encontram todos identificados. Porém os mesmo se encontram ainda foragidos, podendo, contudo, serem presos a qualquer momento pela equipe de Polícia Civil. Participaram no apoio operacional os Policiais CB-PM Marcondes e o SD Damião Alves, de Baraúna/RN, bem como os policiais civis da cidade de Russas-CE.

A Polícia Civil de Baraúna também recuperou na tarde desta quarta-feira um moto tipo Honda Pop, de cor roxa, placa OJU 6049/RN, carbonizada, que foi roubada no início do mês ma cidade de Baraúna e já foi entregue a seu proprietário. A moto foi encontrada em um terreno baldio nas proximidades do estádio de futebol de baraúna.

Questionado acerca da ausência de prisões nos últimos tempos, e se isso significaria que a Polícia Civil de Baraúna/RN não estava desempenhando a contento seu papel, o Delegado Titular respondeu: “Achar que o trabalho da Polícia Civil se resume a prender pessoas em toda e qualquer hipótese consiste em desconsiderar nossa função precípua, qual seja, a de INVESTIGAR. Pois como fruto das investigações, pode ocorrer ou não a necessidade de vir a prender alguém. E se não houver, não se poderá dizer que, somente por isso, a Policia Civil não trabalhou.

Talvez tenha trabalhado a ponto de evitar que um inocente fosse para a cadeia! E se isso tiver ocorrido, terá sido por demais salutar! Mas também, como nos casos descritos nesta reportagem, nem toda hipótese autoriza a prisão, seja por não haver flagrante, seja por não haver previsão de pena privativa de liberdade para aquele crime, seja por ter havido a apresentação espontânea, seja por qualquer outro motivo legal e constitucionalmente previsto! Nos casos mencionados nesta reportagem, um dos policiais civis de Baraúna chegou em casa por volta das 23h, quando nosso horário de trabalho é, como regra, das 8h às 18h. E aí seria razoável dizer que não houve trabalho policial civil nesta ocasião?!?! De forma alguma! Somado a isso, há muitos, e tenha certeza de que são muitos, procedimentos parados na DP esperando conclusão. E não podemos nem devemos negligenciá-los por serem antigos e/ou por não virem a gerar prisão, ao serem concluídos. Cada “papel” que chega nesta Delegacia representa a vida de pessoas que foram, em tese, vítimas de algum(ns) crime(s). E não buscar solucionar tais casos porque não gerarão prisão seria não só ilegal, mas acima de tudo injusto e insensível. Portanto, enquanto for Delegado de Policia, irei direcionar o meu trabalho e o dos policiais a mim vinculados de modo a buscar exercer da forma mais correta e digna possível nossa atribuição constitucional, que é investigar os fatos que nos chegam, sem ceder a pressões no sentido de prender por prender. Desculpe-me pelo desabafo. Mas essa é a forma que penso e, por isso, assumo a total responsabilidade por ela, de modo que se quiserem fazer críticas, o façam a mim, não a meus policiais, embora eu gostasse de que os mesmos concordassem comigo. Mas respeito a divergência deles, caso exista.”

O Câmera

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