LATROCIDA FOI CONDENADO A VINTE ANOS DE PRISÃO
No dia 21.04.2012 a professora aposentada Maria Augusta Colares andava pelo centro de Pau dos Ferros, quando teve a bolsa que conduzia puxada por um homem. Dona Maria Augusta, idosa com, 77 anos, tentou resistir, o que fez com que o homem, jovem e forte, empregasse mais força para se apropriar da bolsa, derrubando a aposentada, e fugindo em seguida. A vítima foi socorrida após a queda, mas depois de alguns dias veio a óbito em razões de lesões de tórax e crânio. O crime causou grande repercussão à época, já que Dona Maria Augusta era pessoa bastante querida e respeitada por toda a comunidade, e foi, como educadora, responsável pela formação de várias gerações de Pau-ferrenses. A bolsa subtraída foi localizada no mesmo dia pela PM, abandonada apenas com os documentos, e a investigação teve início na 4ª Delegacia Regional. Logo os investigadores localizaram vídeos de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais da área onde se deu o crime, e detectaram imagens não muito nítidas do provável autor. Alguns dias depois, SANDSON DE LIMA ARAÚJO compareceu a Delegacia de Pau dos Ferros para ser inquirido em outro procedimento, ocasião em que os policiais notaram a semelhança entre a roupa dele, e roupa do homem que aparecia nos vídeo. Interrogado e confrontado com as imagens, não restou alternativa a Sandson senão confessar. Segundo ele, não tencionava matar a aposentada, mas apenas furtar a bolsa dela, e a queda e morte de Dona Maria Augusta teriam sido acidentais. Como não havia flagrante, Sandson foi liberado e o inquérito continuou, com depoimentos de outras testemunhas e coleta de mais provas. Em 08.08.2012 a justiça decretou a prisão preventiva do investigado, e na terça-feira (18.09.2012), após instrução criminal, o Juiz entendeu que houve roubo, e não furto, em razão da violência aplicada por duas vezes contra o objeto, que estava junto ao corpo da vítima, e condenou Sandson a vinte anos de prisão. Segundo o Delegado Inácio Rodrigues, esse trabalho foi bastante técnico, pois exigiu pesquisa que sustentasse a acusação independente da confissão do acusado,“mas foi muito gratificante, pois fez Justiça a uma alma boa, educadora e cidadã, que foi vítima de um facínora.” Com mais este trabalho, fica claro a eficiência e força da 4ª DRP, que nas palavras do Delegado Titular , “É fruto do trabalho de uma equipe unida, formada por Policiais Militares e Civis, trabalhando juntos há oito anos, com dedicação e compromisso com a sociedade”.
Nosso Paraná
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