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quinta-feira, 26 de julho de 2012

MONSTRO: Polícia prende homem que confessa ter matado a menina Cínthia



Após cinco dias de angústia chega ao fim o mistério em torno do desaparecimento da garota Cínthia Lívia, 12 anos. Na manhã desta quinta-feira (26), em Tibau, o corpo da criança foi encontrado dentro de um poço, numa casa localizada na Praia das Emanoelas. Cíntia havia desaparecido no sábado (21).

A polícia já prendeu o autor confesso do crime. O caseiro Poliano Cantareli Fernandes de Lacerda, 35 anos, natural de Mossoró, confessou ter matado a criança.

A Polícia prendeu o suspeito quando ele tentava fugir de Tibau. De acordo com depoimento de Poliano, o crime aconteceu na noite de sábado (21), ele contou que tentou estuprar a criança. Por volta das 20h, Cínthia Lívia já estava morta. O crime aconteceu em frente à casa onde o corpo foi encontrado.

Poliano Cantareli morava na mesma rua da vítima. O filho do caseiro, de 14 anos, sofreu tentativa de linchamento por parte da população de Tibau. 

No final da manhã de hoje, a delegada regional da Polícia Civil, Daniele Filgueira, confirmou que se tratava da menina desaparecida. “Pelas características físicas e vestimentas da criança, confere com a menina Cínhtia Lívia”, afirmou a delegada que solicitou urgência nos exames que confirmam a identidade e a causa da morte.

Esses resultados, que demoram em média 15 dias, devem ser conhecidos na próxima semana e devem apontar se a criança sofreu violência física e sexual.

O corpo da menina foi encontrado em avançado estado de decomposição. O perito Joaquim Guimarães acredita que “pelo estado que o corpo foi encontrado, estava no poço há quatro dias sem vida”.

O caso de Cíntia Lívia mobilizou toda a sociedade potiguar. Uma grande quantidade de pessoas acompanhou hoje em Tibau o trabalho da Polícia. O corpo foi encontrado por dois caseiros - Raimundo Nonato da Silva, 53 anos, e Francisco de Assis Bezerra, 60 anos - ambos faziam a limpeza de uma casa localizada na Praia das Emanoelas, Rua Ossivaldo Florêncio Pereira. A residência pertence a uma família de Assú.



Peritos e policiais no trabalho de remoção do corpo. (Foto: Wilson Moreno) 

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